Apesar dos esforços frequentes em abrir as urnas na Bahia a um segundo mandato em 2022, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode ser prejudicado no seu desejo de mais quatro anos quando se considera o potencial de votos no NO/NE e a força petista na região.
A Bahia como maior estado do NE, governada com mão de ferro pelo PT ao longo de décadas, certamente será o carro chefe para desmobilizar qualquer esforço eleitoral do presidente em tentativa de reverter o quadro desastroso que se avizinha em 2022.
Sem lideranças expressivas na BA, por exemplo, uma possível indicação do senador Jaques Wagner (PT) à cabeça de chapa do partido, certamente dificultará enormemente a eleição de Bolsonaro no que depender da propaganda massiva do partido e absorvida pela população.
Graças a isto, o comando comunista no NO/NE segue forte da Bahia ao Rio Grande do Norte, sem mudanças significativas no pensamento do eleitorado, movido inclusive por muita propaganda paga pelos governos estaduais contra o mandatário nacional, o que leva à conclusão que certamente a região continuará vermelha por longo tempo.
Apenas para ilustrar, uma simples conversa sobre vacina COVID-19 com a população demonstra que esta “sabe” apenas que são os governadores do NO/NE os heróis compradores de vacinas e não o Ministério da Saúde, fato largamente explorado pela mídia paga e absorvido pela população, sem uma única palavra contrária por parte do MS.
Outro ponto crucial: o presidente não conta com nenhuma bancada mínima de deputados estaduais ativos no NO/NE e os poucos que ainda não aderiram à corrente petista não demoram em embarcar, seduzidos pela retórica e as facilidades de estarem perto dos governadores petistas, e obviamente do poder.
E assim caminha o Brasil correndo sério risco de nova guinada petista ao comando do país, pelo simples fato que o presidente Bolsonaro não consegue chegar perto de um eleitorado decisivo para a renovação do um possível segundo mandato.
Exemplo? O único aliado que se diz “forte” na Bahia é o deputado João Roma, eleito em 2019, que sequer é natural do estado, e muito menos conhecido. Guindado a um dos cargos mais importantes da nação, é considerado um tiro no pé quando se considera a presença mínima do agora ministro da cidadania junto ao eleitorado baiano.
Prova inconteste, foi que a entrevista do presidente Bolsonaro em rádio controlada por João Roma não teve a mínima repercussão em nível estadual e muito menos foi motivo de preocupação para a base petista.
Outro ponto crucial é a ausência absoluta de deputados estaduais na frente bolsonarista na Bahia o que se traduz em movimentação política pífia em todo o estado, sendo a maioria das movimentações realizadas por eleitores e simpatizante, quase sempre sem a presença de lideranças legislativas.
O tempo dirá que, os erros de Bolsonaro no presente só afetará o país, motivos de sobra para que a população, fora do Twitter, a população de verdade, reaja de forma absoluta contra a reeleição do presidente.
Não confunda as manifestações, por exemplo, por bandeiras patriotas, tipo eleições limpas, com apoio à pessoa do presidente em exercício.
Fotos :::: Ilustrativas da Internet / Reprodução
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