Ora, pois! Partidários de ACM Neto já dão como certa a vitória nas urnas em outubro e se preparam para a comemoração, com algumas lideranças afirmando já redobrarem esforços na cata de votos, tecnicamente, oito meses antes das eleições.
Naturalmente que
é válida a torcida organizada do grupo carlista, principalmente sabendo-se que
o cacique ACM Neto, fez um excelente trabalho na capital baiana, e tem o
cabedal político e a coragem do avô, o senador Antônio Carlos
Magalhães. Neto saiu muito bem avaliado do governo da capital baiana.
No lado do PT,
que é hegemônico no NO/NE, uma derrota na Bahia significa repercussão
nacional negativa na candidatura de Lula, principalmente quando começarem a
sair as pesquisas verdadeiras e sérias de intenção de voto, que poderão ser
desastrosas.
Neste contexto
algumas questões chamam a atenção para uma análise mais profunda sobre a
desistência do senador baiano Jaques Wagner. E a principal é saber o porquê da
desistência de Wagner.
Primeiro, o
senador petista ainda tem quatro anos de mandato no Senado Federal . Segundo, o
baiano não tem a mínima certeza que levará a melhor, ao enfrentar o concorrente
ex-prefeito de Salvador que deixou o governo da capital baiana muito bem
avaliado? Derrotado nas urnas, ficará sem nada? Terceiro, será que Wagner não
está confiando na base petista no Estado e muito menos na força de Lula?
Ou simplesmente
sabedor que o apoio do PT a um candidato a governador do PSD no quarto estado
do país com mais eleitores, serve apenas como um gesto de agrado ao partido
presidido por Gilberto Kassab e Lula quer atrair o PSD para a aliança nacional
e resolveu não arriscar e largar o certo pelo duvidoso?
O mais
tranquilo, como se percebe, é o atual governador Rui Costa (PT-BA) que aparenta
não estar nem um pouco preocupado se o seu partido fará ou não a sucessão. Ao
que tem demonstrado, a única coisa que lhe interessa é garantir a sua vaga para
o Senado e ponto final. De certa forma, lavou as mãos, até porque, Wagner
começou a manifestar vontade de desistir de disputar novamente o cargo que
ocupou entre 2007 e 2014, há muito tempo. A partir daí, Costa se colocou com
pré-candidato ao Senado com o objetivo apenas de reforçar a chapa. É o que está
dito nas entrelinhas.
É certo que o eleitor
baiano está bem atento a estas questões, e que não gosta de perder, sendo essa
uma característica que rendeu dois mandados ao atual governador e lhe garantirá
um mandato de Senador pela Bahia. Não por causa do seu partido, o PT, mas,
essencialmente, pela sua pessoa e pelo trabalho desenvolvido nestes oito anos
em que está à frente do governo. Quem vota em Rui Costa, essencialmente não
vota no PT como um todo, não vota no partido e sim na pessoa. É o costume ...
Destaque
especial pela coragem que demonstrou ao tomar medidas de contenção da pandemia
Covid-19, mesmo contra grupos negacionistas poderosos no estado, e até mesmo pessoas
com tendências genocidas, a exemplo dos cantores e puxadores de trios. Esse é um
dos pontos cruciais e de sustentação do voto de Rui Costa, a coragem e
determinação.
Do outro lado, o
que tem a oferecer o Senador Otto Alencar (PSD-BA)? Nada! Absolutamente nada!
Cansado de guerra, o idoso senador baiano tem um mandato morno, inexpressivo,
papel também exercido pelo filho Otto Alencar Filho (PSD-BA), que eleito
deputado federal, não disse ainda a que veio.
Mas é a decisão
do PT baiano que o afundará como agremiação politica na Bahia definitivamente
por pura burrice dialética, arrastando consigo a única e última chance do maior
cacique da história da esquerda no Brasil, o ex-presidente Lula, para o abismo
da derrota no final da sua vida política.
Nomes
importantes e modernos no cenário político baiano, que poderiam consolidar o
partido e seus ideais na Bahia e no NO/NE, a exemplo de Moema Gramacho,
prefeita de Laura de Freitas, Luiz Caetano, ex-prefeito de Camaçari, Robson
Almeida entre outros, e aliados e caciques de outras legendas, a exemplo do
vice-governador João Leão (PP-BA), poderiam manter o partido na linha de frente.
Fora disso, é pular no escuro sem saber o tamanho do abismo.
Mas, ao final
como o povo/eleitor só pode participar diretamente das decisões no dia da
eleição, é torcer para que a decisão que tomará não seja banir o PT da Bahia e
apagar nomes importantes do cenário político baiano, consolidando o Brasil não
apenas como uma república de bananas, mas também, como uma república de xiitas
evangélicos.
É o risco ... e a
Bahia e o Brasil que se prepare para viver dias de Irã e do Talibã.
Para saber mais
sobre o regime Talibã. AQUI
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Talibã. AQUI
Fotos ::: Redação e Ilustrativa / Google
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