Com três quadras da Paulista ocupadas, manifestantes pró-Bolsonaro dizem ver 'ditadura do STF' e pedem liberdade para Roberto Jefferson.
O ato de apoio a Jair Bolsonaro, realizado neste domingo (1º) na Avenida Paulista, em São Paulo, com a participação de lideranças evangélicas, dos ex-ministros Marcos Pontes e Ricardo Salles, teve a participação do presidente por meio de um vídeo. Bolsonaro ressaltou que a manifestação era pacífica e em "defesa da Constituição, da família e da liberdade". E disse ser um chefe de um governo que "acredita em Deus, respeita seus militares, defende a família e deve lealdade a seu povo".
"Eu irei onde vocês estiverem. Estarei sempre ao lado da população brasileira. gradeço ao criador pela minha vida e a vocês por terem me ofertado essa missão de conduzir o destino do Brasil, porque o bem sempre vence o mal",
disse.
Avenida Paulista lotada de trabalhadores de verdade, que querem a garantia da liberdade. pic.twitter.com/mZNRRUN3I0
— Capitão Derrite (@capitaoderrite) May 1, 2022
Faltando meia hora para o início do evento, nas imediações do Museu de Arte de São Paulo (Masp), três quarteirões da avenida Paulista já estavam tomados pelos manifestantes.
Três carros de som visíveis desde o parque Trianon revezam discursos de apoiadores do presidente, entre eles deputados candidatos à reeleição e ex-congressistas.
Entre cartazes e palavras de ordem proferidas, os pedidos mais repetidos eram os de liberdade para o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) e pelo impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. Muitos cartazes, alguns inclusive em inglês, condenam o que acreditam ser a existência de "presos políticos" conservadores e de uma "ditadura do Judiciário".
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O deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataque à democracia e incitação de violência contra juízes da Corte, e depois indultado por Bolsonaro, é aguardado e deverá subir ao palanque às 17h.
Foto ::: Reprodução/Twitter
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